BE / CRE: novembro 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VISITA O CENTRO DE RECURSOS ... HÁ MUITO PARA VER!

O DIA DE S. MARTINHO

Uma castanha amiga
Pronta para ser comida
Quis ver o mundo por fora
Sem ter muita demora

Não queria ser comida
Antes de comemorar equele dia
Correu, correu a tentar fugir
À volta do mundo acabara por ir

Sem ficar um espaço por visitar
A castanha decidiu voltar
Já pronta para ser comida
Voltou a pedir para ficar com vida

O céu não lhe deu razão
Pois não queria um amigo não
Se a castanha fosse para lá
O céu não lhe perdoaria já

A castanha pobrezinha
Não tinha que fazer
Pegou numa vizinha e
Trocou sem o céu saber

5º A - 2010 / 2011

S. MARTINHO

Ia S. Martinho

Pelo caminho fora

Quando encontrou um pobrezinho

A pedir esmola

- Ajude-me por favor

Disse ele, num choro

E com rigor ouviu-se um estrondo.

- Oh não! O que faço agora?

E São Martinho com a sua simpatia

Cortou a capa ao meio

Estendeu-a ao pobre que estava cheio de alegria.

E com este gesto

Do céu negro fez-se sol

Perante este acto honesto

Como poderei recompensá-lo?

Disse o pobre com alegria

A única coisa que poderei oferecer

São castanhas - disse com simpatia.

Como posso dizer que não?

E encheu a barriga

Pôs-se a subir o cavalo

Pois dali a nada, era noitinha.

E nós meninos

Gostamos de assar castanhas

Nesse dia especial,

Perante tal gesto,

Fora do normal.

Jéssica Martins, 5º A

O DIA DE S. MARTINHO

O dia de S. Martinho

Temos de festejar

Vamos lá a correr

Pôr as castanhas a assar

Um dia um cavaleiro

pôs-se a cavalgar

Bravo e corajoso

Até um mendigo encontrar

Com o frio que estava

O pobre mendigo gelava

E o bravo cavaleiro

Pegou na sua espada

E a sua capa partilhava

Com este acto

O mendigo grato

Deu-lhe castanhas

E às montanhas

No fim do encontro

Mais uma amizade

Através de um acto de solidariedade

5ºA 2010 / 2011

S. MARTINHO

Era uma vez

Numa cidade distante

Vivia um homem

Com o coração gigante

Esse homem

Chamava-se Martinho

Era querido, corajoso

Cheio de carinho

Um dia quando passeava pelo bosque

Ouviu alguém

Era um sem abrigo

Não tinha roupa e pele quase sem

Estava gelado

Quase a morrer

Já não falava

Estava a sofrer

Então Martinho

Cortou a capa ao meio

E deu-lhe metade

Ele aceitou, creio

Nesse momento

A tempestade parou

E desde então

A amizade começou

Beatriz Laureano - 5º A

domingo, 21 de novembro de 2010

BOA SEMANA!

EXPOSIÇÃO NO CRE

No átrio junto ao CRE encontra-se uma pequena exposição sobre os 35 anos do agrupamento.

Podes também observar fotografias relacionadas com o nosso patrono.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ARISTIDES DE SOUSA MENDES - ANTECEDENTES 2

Logo nos primeiros anos de carreira diplomática, em Zanzibar (hoje capital da Tanzânia, na altura um protetorado britânico), foi condecorado pelo Sultão com a mais alta condecoração passível de ser atribuída a um estrangeiro.

Em 1918, foi promovido a Cônsul de primeira classe. Onze anos depois (1929), foi nomeado para um posto importante: o de Cônsul-Geral em Antuérpia (Bélgica). É na Bélgica que recebe mais duas condecorações, atribuídas pelo Rei: Oficial da Ordem de Leopoldo e Comendador da Ordem da Coroa (a mais alta condecoração belga). Em 1935, recebe um louvor do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Aristides de Sousa Mendes fez muitos amigos em Antuérpia, entre os quais o Nobel da Literatura Maurice Maeterlinck. Depois de 9 anos nesta cidade belga, António de Oliveira Salazar (à frente do Governo português desde 1932), pretende transferi-lo para Bordéus (Sul de França). Em 30/7/1938, Aristides de Sousa Mendes ainda pede para ser mantido em Antuérpia, mas Salazar recusa e em 1/8/1938 ordena a sua transferência para Bordéus, como Cônsul de Primeira Classe, cargo do qual toma posse em 30/9/1938. É, pois, graças à recusa de Salazar que Aristides está em Bordéus em 1940: ironias do destino.

ARISTIDES DE SOUSA MENDES - ANTECEDENTES 1

Aristides de Sousa Mendes nasceu no dia 19 de Julho de 1885 (tal como o seu irmão gémeo César de Sousa Mendes), num palacete em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal (Beira Alta), no seio de uma família rica.

A sua mãe era oriunda de uma das famílias mais abastadas da Beira Alta e o pai um conceituado juiz. Tanto Aristides como César viriam a seguir as pegadas do pai, cursando Direito. Aristides concluiu a licenciatura em Coimbra em 1907.

No ano seguinte, casou com Maria Angelina Coelho de Sousa Mendes, de quem viria a ter 14 filhos. Chegou a fazer o estágio de advocacia, mas optaria pela carreira diplomática, o seu grande sonho.

O NOSSO PATRONO

«Era realmente meu objetivo “salvar toda aquela gente”».

«Não podia eu fazer diferenças de nacionalidades, visto obedecer a razões de humanidade que não distinguem raças nem nacionalidades».

O empresário alemão Oskar Schindler salvou, em 1944, cerca de 1200 judeus, que empregou na sua fábrica, evitando que fossem deportados para campos de concentração. Sobre Schindler escreveu o escritor australiano Thomas Keneally o livro “Lista de Schindler”, que foi depois adaptado ao cinema pelo realizador Steven Spielberg, com o estrondoso êxito que se conhece.

Por via desse filme, e não obstante os progressos verificados nos últimos anos, ainda hoje muitos portugueses conhecem melhor a história de Oskar Schindler do que a de Aristides de Sousa Mendes.

Além dos muitos portugueses que ainda afirmam não saber quem foi este homem, muitos outros há que, sabendo quem ele foi, têm uma noção incorreta, imprecisa ou vaga daquilo que ele fez.E, no entanto, Aristides de Sousa Mendes salvou um número de pessoas extraordinariamente maior do que Oskar Schindler. O célebre historiador do Holocausto Yehuda Bauer classificou mesmo o ato de Aristides de Sousa Mendes como «a maior ação de salvamento levada a cabo por uma só pessoa durante o Holocausto».

(ADAPTADO DO BLOG "a NOSSA TERRINHA"