Logo nos primeiros anos de carreira diplomática, em Zanzibar (hoje capital da Tanzânia, na altura um protetorado britânico), foi condecorado pelo Sultão com a mais alta condecoração passível de ser atribuída a um estrangeiro.
Em 1918, foi promovido a Cônsul de primeira classe. Onze anos depois (1929), foi nomeado para um posto importante: o de Cônsul-Geral em Antuérpia (Bélgica). É na Bélgica que recebe mais duas condecorações, atribuídas pelo Rei: Oficial da Ordem de Leopoldo e Comendador da Ordem da Coroa (a mais alta condecoração belga). Em 1935, recebe um louvor do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Aristides de Sousa Mendes fez muitos amigos em Antuérpia, entre os quais o Nobel da Literatura Maurice Maeterlinck. Depois de 9 anos nesta cidade belga, António de Oliveira Salazar (à frente do Governo português desde 1932), pretende transferi-lo para Bordéus (Sul de França). Em 30/7/1938, Aristides de Sousa Mendes ainda pede para ser mantido em Antuérpia, mas Salazar recusa e em 1/8/1938 ordena a sua transferência para Bordéus, como Cônsul de Primeira Classe, cargo do qual toma posse em 30/9/1938. É, pois, graças à recusa de Salazar que Aristides está em Bordéus em 1940: ironias do destino.
Quem são esses espantados? Qual deles é o ASM?
ResponderEliminar