«Era realmente meu objetivo “salvar toda aquela gente”».
«Não podia eu fazer diferenças de nacionalidades, visto obedecer a razões de humanidade que não distinguem raças nem nacionalidades».
O empresário alemão Oskar Schindler salvou, em 1944, cerca de 1200 judeus, que empregou na sua fábrica, evitando que fossem deportados para campos de concentração. Sobre Schindler escreveu o escritor australiano Thomas Keneally o livro “Lista de Schindler”, que foi depois adaptado ao cinema pelo realizador Steven Spielberg, com o estrondoso êxito que se conhece.
Por via desse filme, e não obstante os progressos verificados nos últimos anos, ainda hoje muitos portugueses conhecem melhor a história de Oskar Schindler do que a de Aristides de Sousa Mendes.
Além dos muitos portugueses que ainda afirmam não saber quem foi este homem, muitos outros há que, sabendo quem ele foi, têm uma noção incorreta, imprecisa ou vaga daquilo que ele fez.E, no entanto, Aristides de Sousa Mendes salvou um número de pessoas extraordinariamente maior do que Oskar Schindler. O célebre historiador do Holocausto Yehuda Bauer classificou mesmo o ato de Aristides de Sousa Mendes como «a maior ação de salvamento levada a cabo por uma só pessoa durante o Holocausto».
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