Bom dia. Hoje vamos fazer uma entrevista a um grande herói do nosso país.
Aristides de Sousa Mendes um homem que salvou mais de 50 000 pessoas.
Aristides de Sousa Mendes um homem que salvou mais de 50 000 pessoas.
Pedro Martins- Bom dia, já agora Aristides como se sente após salvar mais de 50 000 cidadãos?
Aristides- Bom dia, sinto – me honrado após salvar os pobres dos judeus.
Pedro Martins- Bem o senhor foi corajoso, pois conseguiu contrariar s ordens de Salazar.
Dizem que o senhor passou mais de 30 000 vistos a judeus e 20 000 pessoas perseguidas pelos nazis?
Aristides- É verdade, passei os vistos mas também sofri as consequências.
Pedro Martins- E pode indicar-nos exactamente quais foram essas consequências?
Aristides- Primeiro fui punido pelo Governo de Salazar. Diminuiu metade dos meus salários e para além disso perdi o direito de exercer a profissão de advogado.
Passei por muitas dificuldades pois fiquei muito pobre e tinha uma família numerosa para sustentar. Ainda por cima, um ano depois Salazar teve a lata de me vir felicitar por ter ajudado os refugiados, recusando-se a reintegrar-me no corpo diplomático.
Pedro Martins- Agora comecemos pelo o início da sua vida.
O senhor nasceu em Cabanas do Viriato em 19 de Julho de 1885.
E agora pergunto-lhe se gostava da vida que tinha?
Aristides- Adorava a minha vida e não me passava pela cabeça salvar mais de 50 000 cidadãos.
Pedro Martins- Agora conte-nos a sua vida depois da licenciatura.
Aristides- Como sabem em 1907 licenciei-me em Direito na Universidade de Coimbra tal como o meu irmão gémeo.
Já no ano seguinte, El-rei D. Carlos e o seu príncipe herdeiro são assassinados.
Pedro Martins- Já agora após esses assassinatos diziam que o senhor se casou com a sua prima Angelina?
Aristides- Sim casei-me (%#&*-»«!Este camelo sabe mais sobre mim do que eu próprio!) até foi bom porque tive catorze filhos com ela.
Pedro Martins- Catorze filhos?! Bem na vossa época faziam muitos filhos! E não lhe deram trabalho?
Aristides- Sim catorze, eles não deram trabalho enquanto eram bebés, mas quando cresceram mandei-os para casa da minha mãe, trabalharem no campo, pois estavam a dar-me muitas despesas.
Pedro Martins- Para o campo? Eles concordaram com isso?
Aristides- Não, não concordaram mas quando disse que era como o jogo “Farmville” e que ganhavam “money” concordaram logo de seguida.
Posso fazer uma pergunta?
Pedro Martins- Sim, claro (qualquer dia faço a mesma coisa aos meus pirralhos).
Aristides- Podíamos fazer um pequeno intervalo para eu ir ali, acho que é ao MacDonald!
Pedro Martins- Sim. Pode mas só no fim da entrevista.
Continuando a nossa entrevista conte-me o que aconteceu em 1910…
Aristides- Hum. Ah lembrei-me em 1918 fui nomeado Cônsul em Curitiba onde se encontra as mulheres mais bonitas e as mais bem constituídas.
Brasil é claro, e em 1910 fui também nomeado a 12 de Maio Cônsul em Demerará, Guiana Francesa.
A cinco de Outubro houve uma revolução e a monarquia caiu. Foi instalada a República.
Era mesmo o que precisávamos.
Pedro Martins- Em 1914 deu-se o início da primeira guerra mundial, que durou quatro anos com a vitória dos aliados.
Como foi essa vitória para o senhor?
Aristides- Foi bom, como vos disse, fui nomeado Cônsul em Curitiba.
E no ano seguinte, 1919, por causa das minhas convicções monárquicas, fui castigado pelo governo.
Entre 1921 e 1923 dirigi temporariamente o Consulado de São Francisco da Califórnia.
Já em 1926, regressei a Lisboa para prestar serviço na direcção geral dos negócios comerciais consulares.
Em 1929, fui nomeado Cônsul geral em Antuérpia.
Pedro Martins- Mas o seu empenho na promoção da imagem de Portugal não passou despercebido. É verdade?
Aristides- (bonito como eu sou)
É verdade, pois fui condecorado por duas vezes por Leopoldo III, Rei da Bélgica.
Na Bélgica convivi com personalidades ilustres, como o escritor Maurice e o cientista Albert
Pedro Martins- (se você esteve com eles, eu também estive com o Eminem)
Mas dez anos depois, ao serviço na Bélgica, Salazar nomeou-o Cônsul em Bordéus.
Pouco depois, dá-se o início da segunda guerra mundial, como sobreviveu a essa guerra?
Aristides- Na guerra, permaneci, ainda como Cônsul em Bordéus. Mas as tropas alemãs avançavam rapidamente para França.
Salazar manteve a neutralidade de Portugal. Salazar ordenou a todos Cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusassem conferir vistos às pessoas.
Pedro Martins- Podia explicar-nos melhor o que aconteceu em 1940?
Aristides- Em 1940, o governo Francês refugiou-se na cidade. Os cidadãos fugiram de Paris antes das tropas alemãs chegarem, e dirigiam-se para Bordéus.
Muitos dos refugiados iam ter comigo para me pedirem um visto para entrar em Portugal.
Desobedeci às ordens do governo e em 16 de Junho de 1940, decidi passar vistos a todos os que pedissem, com a ajuda dos meus filhos e sobrinhos.
A vinte e três de Junho de 1940, Salazar demitiu-me das funções de Cônsul.
Pedro Martins- O que aconteceu quando lhe foi permitido voltar a Portugal?
Aristides- A oito de Junho, quando voltei para Portugal, fiquei muito pobre e passei por muitas dificuldades financeiras.
Pedro Martins- E quanto à morte da sua esposa?
Aristides- Em 1948, quando ela morreu, fiquei muito deprimido.
Passado algum tempo, fiquei também doente e acabei por morrer em 1954.
Pedro Martins- Uma pessoa como o senhor não merecia uma coisa dessas. Mas já está feito.
Assim acabamos a nossa entrevista a Aristides de Sousa Mendes.
Seguranças já podem levá-lo de volta para o caixão!
Aristides- E o hambúrguer que me prometeu?
Pedro Martins- O senhor sabe que dia é hoje? Dia das Mentiras!
Aristides- Nem por uma pessoa morta têm piedade…
Pedro Martins- Sim, sim, mas agora volte par o caixão que eu não tenho a sua vida.
Assim, como já vos disse antes acabamos a nossa entrevista.
Trabalho realizado por: Filipe S., nº 10
Rasny M., nº 18, turma 8ºA, professora Ana L.R.
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